"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É tempo de travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa







Não sou novela..... mas pode me acompanhar.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Um ano!

Este mês o blog tá de aniversário, aí, resolvi prestar uma homenagem a todos amigos blogueiros.
Como diz minha amiga
Rosa, deixe que os amigos intelectuais escrevam deliciosamente por nós. Então: vamos à farra: o começo de tudo!

Um belo dia tava sentindo falta de alguma coisa que eu não sabia explicar, algo meio obnubilado. Tinha uma vontade enorme de escrever, talvez alguns escritos, meus escritos! Aquelas histórias de infância, da adolescência, da maturidade, dos alfarrábios da vida, talvez nos meus achados e guardados , quem sabe até do futuro. Pera aí! Do futuro poderia parecer algo meio estranho. Sim, poderia ficar com certeza bem estranho. Mas muito inteligente! Tipo aquelas pessoas que tem um nome meio esquisito, diferente, meio estrangeiro, meio brasileiro, sabe? E que tu não sabe se é isto ou aquilo e vira simplesmente num mundo estranho. Então tá, vai ser assim. Tem que ter de tudo: assuntos sérios, algumas coisas pra divertir, bem bacana e talvez até sem o menor critério. Aí já é de se pensar um pouco mais. Talvez eu estivesse precisando de um especialista, mestre, doutor. Quem sabe? Uma clínica da palavra. Era isto.
Faz falta pra quem não tem.
E como! Ficava em meus devaneios, procurando aqui, ali e acolá alguma inspiração que me fizesse pôr em prática minhas maluquices. Talvez estivesse além mar. Quem sabe?
De repente me senti presa a este pensamento, quase como uma vítima de sequestro. Me afeiçoei a ele. Me sentia totalmente envolvida. Estava com a
síndrome.
É, eu estava cada vez mais entusiasmada com a idéia.
Super poderosa! Me sentia agora o
umbigodomundo!.
Mas com todo este pensar, me cansei. Tive fome, muita fome. Comer bem não faz mal a ninguém, mantendo sempre longe o pecado da gula. Putz, pura
patifaria!
Alimenta-te mulher. É disso que precisas! Precisava comer
coisas deliciosas. Muitas delas só com os olhos. Mas já bastava.
Então, chegou a hora em que tudo se esclareceu, aquela idéia luminosa piscando dentro da minha caixola e surgindo como um raio:
Mil Assuntos.

É como me chamo!


Gentens, é um simples e singelo agradecimento a meus amigos virtuais que tem textos e imagens maravilhosos que me fazem viajar, aprender e admirar a todos.
Adoro ler todos vocês.
De cabo a rabo!

Dia Nacional de Combate ao fumo



Hoje, dia 29 de agosto, dia Nacional de combate ao fumo e diante de tantas evidências do mal que causa o tabagismo, dicidi escrever um texto de extrema importância para aqueles que passeiam por aqui.

A data de 29 de agosto (Lei Federal nº 7488 de 11 de junho de 1986) estabelece que durante a semana que antecede a data, seja lançada uma campanha em âmbito nacional, visando alertar a população e em particular os adolescentes e adultos jovens que são alvos preferidos da indústria do tabaco sobre os males causados pelo fumo à saúde.

Quando era jovem, minha turma, na maioria fumantes, e com a oferta sempre tentadora de uma “amiga”, resolvi experimentar também. Tive lá minhas péssimas experiências com o cigarro, mas felizmente foi por pouco tempo e em seguida me livrei deste vício maldito que na verdade nunca chegou a ser vício, pois nunca tive compromisso em comprar cigarro, fumava mesmo só na onda, quando alguém fumava, eu dava “uns pega”. Me sentia tonta, com enjôo e foi aí que decidi parar. Já não era sem tempo. Quanto ar puro de pulmão desperdiçado!


Sei que muitos fumantes já não agüentam mais as advertências sobre os males que causa o cigarro, como o câncer de pulmão, infarto, câncer de boca, câncer de laringe, bronquite crônica, efisema, etc. Não adianta, tem que falar mesmo. Alertar, puxar a orelha e mostrar o quanto são verdadeiras todas estas informações. O Ministério da Saúde tem criado muitas medidas para desistimular o consumo de cigarro mas na minha opinião, ainda acho que deveria ser bem mais incisivo.

Hoje quando vinha pro trabalho, entrou um senhor na
lotação que simplesmente contaminou o ar com o cheiro do cigarro. Eu sei que às vezes sou bem chata com relação a isto. Lá em casa é uma guerra contra o fumo. Meu marido fuma, minha sogra fuma, mas todos são proibidos de fumar dentro de casa. No trabalho, se tem alguém fumando mesmo em área aberta, procuro ficar longe. Dizem que ex-fumantes são mais chatos de quem nunca fumou na vida. É o que eu ouço sempre quando faço cara feia pra fumaça.

O cigarro além de causar câncer é um fator de risco para várias doenças. Uma pessoa que fuma tem mais chances de contrair uma série delas.

Conforme pesquisas no Brasil, estima-se que 80 mil pessoas morram precocemente a cada ano devido ao tabagismo. Quando uma pessoa traga a fumaça de um cigarro, está inalando mais de 4700 substâncias tóxicas mas um dos maiores vilões é mesmo a nicotina, responsável pelo prazer e pela dependência. Ela acelera a freqüência cardíaca e contribui para o surgimento de doenças cardio-vasculares. Além de acelerar a freqüência cardíaca, ela também estimula a produção de ácido clorídrico, causando azia, podendo levar a uma úlcera e até a um câncer de estômago.

Estes e outros malefícios não se restringem somente aos fumantes, mas também as pessoas que convivem com eles, ou seja, onde há fumantes ativos, há passivos também, correndo os mesmos riscos de adquirir doenças como o câncer e infarto.

A importância de se criar ambientes para fumantes em locais públicos como restaurantes e até em locais de trabalho é de extrema necessidade. "É essencial conscientizar os funcionários que fumam de que ninguém está indo contra eles. O que estamos fazendo é proteger o não-fumante do tabagismo passivo. O fumante não está sendo discriminado, nem é proibido de fumar. Ele apenas terá uma área específica para isso. O não-fumante acaba sendo protegido da poluição", explica o médico pneumologista Ricardo Meireles, da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Portanto: DEIXE O MAÇO PARA TRÁS!!!!!!

terça-feira, agosto 28, 2007

Só Tico e Teco funcionando!!!!

Todo mundo sabe que a filha da Xuxa com o Luciano Szafir chama-se Sasha.

Mas... e se fosse com o Pelé?
Grasha.
E se fosse com o Senna?
Rasha.
E se fosse com o Presidente da Tostines?
Bolasha.
E se fosse com o Jacaré do Tchan?
Agasha.
E se fosse com o Nelson Ned?
Basha.
E se fosse com o Nei Matogrosso?
Bisha.
E se fosse com o Rubinho Barrichello?
Pasha.
E se fosse com a Marlene Mattos?
Masha
E se fosse com Zeca Pagodinho?
Cashasha
E se fosse com o Frango da Sadia?
Cosha.
E se fosse com a Marta Suplicy?
Tasha
E se fosse com o Zé Dirceu?
Trapasha
E se fosse com Marcos Valério?
Comparsha
E se fosse com alguém que acredita no Lula?
Palhasha...

Por isso sempre digo pros guris lá em casa: estudem! estudem!
Senão dá nisso: assunto que é bom, nada. Só besteira!

Mas eu sou limpinha tá?

segunda-feira, agosto 20, 2007

Besteirol!!!




Tu sabia que:

- já varri pra baixo do tapete (literalmente!!!)
- não como salada de fruta em restaurante (que frescura!!!)
- tenho mania de morder o lábio
- gosto de combinar roupa, sapato, bolsa, acessórios, etc....
- não sei fingir quando não gosto de alguma coisa
- já menti pra não magoar
- só durmo com a tv ligada
- tenho medo do escuro
- gosto de presentear (até pra quem não conheço pessoalmente)
- não vivo sem cremes e perfumes
- não gosto de cozinhar (esta é novíssima!!!)
- belisco tudo antes da janta pra não jantar
- sempre acho que poderia ter feito algo melhor do que fiz
- no inverno só tomo banho escaldante
- quando digo traz um refri, quero dizer: coca-cola ou coca-cola, certo?
- tenho mania de ler dois livros ao mesmo tempo
- adoro dizer “te amo”

sexta-feira, agosto 17, 2007

- Juramento de Hipócrates -
"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão. Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados. Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza. Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra."

Há alguns dias perdemos uma colega, do dia pra noite. Começou com uma dor de cabeça, foi consultar e o médico diagnosticou enxaqueca (sem pedir nenhum exame) e mandou embora. Dois dias depois ela internou, entrou em coma e morreu. Em plena atividade na vida.
O que pensar destes profissionais da saúde? O que eles querem? Reclamam tanto que a profissão não deixa nenhum médico rico, mas porque então, fazem medicina? Com certeza não é pra seguir fielmente o juramento dito por eles quando se formam.
Infelizmente não consigo entender.
Há dois meses e meio meu filho teve outra crise da anemia. Na época, passei muitos dias sem postar e nem comentei aqui por que esta foi uma das piores crises da vida dele e eu fiquei muito mal. Super pra baixo.
Alem de ser a pior crise, eu estava sozinha em casa. Meu marido tinha ido viajar exatamente naquele dia, me sentia completamente capenga.
Ele trabalhou o dia inteiro com dor e de noite depois de jantar, lá pelas 23h, a dor já era insuportável e decidimos chamar a SAMU. Só conseguimos ir pro hospital a uma e meia da madrugada porque implorei pra ambulância da SAMU nos levar. Eles carregam pacientes somente em estado gravíssimo, caso de vida ou morte, o que não era o caso do meu filho, apesar dele estar urrando de dor mesmo depois de ter tomado uma dose de morfina.
Com certeza o motorista e a enfermeira (não é nem o médico que vai até tua casa) ficaram com pena de nós, aí nos levaram.
Chegamos ao hospital no meio da noite, muito fria, fazia uns 5 graus e esperamos pelo atendimento que felizmente não demorou.
Enquanto ele aguardava em uma cadeira de rodas, depois de medicado, pois todos os leitos estavam ocupados, ele gemia e chorava de muita dor nas pernas. Não tinha acomodação que o fizessem melhorar.
Eu insistentemente corria atrás das enfermeiras pra dar remédio pra dor, mas nada adiantava, a dor desta vez foi insuportável.
Enquanto todos os pacientes estão ali sendo atendidos pelas enfermeiras, o médico, claro, vai deitar pra dormir e esperar pelo próximo paciente que chega pra ser avaliado e encaminhar pra medicação.
Eu, como não sei esperar enquanto o médico tira um cochilo (sou chata mesmo), vou atrás da enfermeira e insisto pra falar com ele. Ela com muita má vontade, depois de tanto eu insistir, vai chamá-lo.
Agora ele vê que ele realmente precisa de um atendimento mais eficaz, de um leito pra colocar aparelhos e monitorar os batimentos, respiração etc. São seis horas da manhã quando conseguimos isto.
As sete horas ligo pra médica dele e digo que estamos lá no hospital esperando por ela. Ela chega às oito trazendo um frio de 3 graus que faz lá fora. Não é muito bem quista por alguns mesmo sendo chefe da hematologia, pois já chega dando ordens e pedindo quase um atendimento especial pra ele.
Ela o trata desde pequeno e tem uma afeição especial por nós. Mais tarde chega a equipe da hematologia pra cuidar dele. Tenho alguns privilégios, pois conheço e tenho amizade com muita gente daquele hospital. Então uso meu QI (quem indica) pra que meu filho tenha um atendimento rápido e eficaz. Fico lá dentro daquela emergência lotada com ele, segurando sua mão e rezando pra que aquela dor passe o quanto antes. Desta vez estou um farrapo por dentro. Ele chora, grita e nenhum remédio que tome alivia as dores por mais de 20 minutos. Ele toma morfina, codeína e todas as inas possíveis e nada.
Meu Deus, desejo que tudo aquilo passe pra mim. Mordo o lábio, digo pra ele respirar, ter calma, não ficar tenso. Mas nada adianta. A dor é insuportável.
Saio do hospital no meio da tarde enquanto minha irmã ocupa meu lugar ao lado dele. Vou pra casa e tento descansar, dormir um pouco pra depois voltar. Mas quem disse que consigo? PQP!!!! Logo eu que sou tri dorminhoca, agora que preciso, não consigo. Só consigo chorar. Tento não chorar muito pra que ele não perceba, mas desta vez eu preciso, necessito morrer chorando. Tiro um cochilo e novamente volto ao hospital.
Fico até tarde da noite, saio sozinha pois meu marido ainda não voltou de viagem. Me sinto ainda mais sozinha.
Desta vez só eu e minha irmã revezamos as idas ao hospital. Não posso ficar o tempo todo porque também tenho que trabalhar e uma filha de oito anos em casa me esperando. Mas aproveito o privilégio de ter colegas, chefe e sogra que seguram as pontas pra mim.
Mas Deus nunca me abandona. Minha irmã trabalha neste hospital, eu conheço meio mundo lá dentro (mesmo tendo que correr atrás dos médicos o tempo TODO) e sem perder a fé em Deus.
Vou a igreja e rezo pra Santa Teresinha. Não é que somos abençoados mesmo? Todo dia 30 de cada mês tem uma missa especial em homenagem à ela. E adivinha que dia era este? Exatamente dia 30, dia de Santa Teresinha. Fico pra missa, rezo, choro, peço e imploro pra que a dor dele passe o quanto antes. Levo uma rosa pro hospital e na hora de ir embora, deixo a rosa com ele.
No outro dia quando volto, ele me diz: “Mãe, apaguei. Dormi a noite toda.”
Sim, eu tinha certeza de que ela me atenderia. Mas ele ainda continuava na emergência, com muita dor, misturado com um monte de pacientes amontoados, quase que todos ocupando um único e enorme leito.
E ainda quero o melhor pra ele e vou usar de toda minha influência e de meus amigos pra que ele saia dali, que vá pro quarto.
Durante alguns dias, falei com algumas pessoas influentes, amigos antigos, fui na ouvidoria mas nada ainda tinha sido feito.
Então em uma tarde, sentada na frente do computador no meu serviço, tive uma idéia luminosa.
Mandei um e-mail pro vice presidente do hospital, que foi meu chefe. Como não lembrei disto antes? Bom, não importa. Aquela era a hora.
Mandei. Não obtive resposta. Saio e vou até o hospital pra ficar com ele até à noite.
A médica da emergência me diz que ele terá alta no outro dia.
Como assim? Ele ainda está com dor, precisa de mais tempo aqui com certeza.
De novo, não aceito qualquer decisão que não seja a melhor pra ele.
Vou atrás do médico dele.
Quando o encontro ele me diz: “Pois é, hoje o Marlon já está indo pro quarto. A Dra. Lucia acabou de receber uma ligação do vice presidente e ele vai internar, já tem leito pra ele.”
Meu Deus! Ele me ouviu e atendeu meu pedido. Quase grito de alegria, mas me contenho.
Tá, quem aí não acredita na luta, na fé e perseverança?
Eu acredito. E corro atrás dela pra elas não esqueçam de mim.
Tudo certo. Internação, médicos no quarto, equipe da hematologia, equipe da dor, transfusão sanguínea, remédios, etc.
Tranqüilo. Agora vou pra casa um pouco mais descansada.
E tudo isto durou exatamente 12 dias. Correria, subindo e descendo escada, correndo atrás de médico, mandando e-mail pro vice presidente do hospital (e sendo atendida), trabalhando pingado, e muito, mas muito cansaço.

E novamente chego a conclusão de que consegui tudo isto depois de usar todos os meus QIs pra ele ser atendido como realmente merecia e como qualquer paciente deveria ser atendido e não é. Infelizmente.
Mas pra conseguir tudo isto, passei na frente de muita gente, furei a fila, usei e abusei de toda minha influência de amigos pra ter tudo o que eu queria e penso que isto nunca deveria ser assim, acho que todos os pacientes merecem tratamento igual, merecem respeito e ótimo atendimento médico. Mas infelizmente não é. Ao mesmo tempo em que me sentia aliviada por conseguir ver que todo meu esforço estava dando certo, me sentia mal também. Mal por saber que se tu conchece alguém, se tem influência seja lá em que área for, sempre há um jeitinho de conseguir as coisas. Eu usei e abusei pra ver tudo funcionar com o Marlon, era a saúde dele que estava em risco, mas e os outros pacientes? Quem cuida deles? Os médicos "hipocráticos"? Duvido.

Depois de alguns dias, passo um e-mail para o vice presidente do hospital agradecendo pela pronta ajuda que ele me deu e ele responde:

“Luisa, de que vale passar nesta vida sem afeto .......
Todos nós, e especialmente o Marlon, saímos melhores, não é mesmo?”


De quê vale?

Pra mim, de nada! Ainda bem que eu os conquistei e tenho como preciosidades em minha vida.
Mas e os outros "dotô"? Precisam do afeto dos médicos também pra serem bem atendidos? É preciso incluir esta cadeira urgente na universidade.......... da vida.

E que da próxima vez, que a crise, que é inevitável, infelizmente, demore muito, mas muito tempo e que não seja tão longa, duradoura e dolorosa como foi esta. Ou que seja descoberta uma cura pra Anemia Falciforme.

terça-feira, agosto 14, 2007

segunda-feira, agosto 06, 2007


De 1 a 07 de agosto é a semana mundial da amamentação, então, no blog da Denise, começou uma blogagem Coletiva da Semana Mundial da Amamentação. Eu, como mãe coruja que sou e a favor do aleitamento materno, resolvi participar e contar aqui a minha experiência de amamentar meus três filhotes .

Meus três filhos têm idades bem distintas e claro, minha idade e experiência de vida, consequentemente, foram bem diferentes a cada nascimento. O Marlon tem 25, Marvin tem 19 e Camile tem 8 anos. Quando cada um deles nasceu, passei, como toda mãe, pelo processo da amamentação. Como amamentar, o que comer, o que não comer, tomar muito líquido, não ter preocupações para o leite não secar, enfim, muitas dicas, palpites de sogra, mãe, vizinha e escambau. Quando o Marlon nasceu eu o amamentei somente alguns dias, a avó dele dizia que eu tinha pouco leite, que era fraco e o guri realmente não parava de chorar de fome. Descobri isto porque uma vizinha se ofereceu pra amamentá-lo. Cheguei na casa dela e, meu Deus, os peitos dela pareciam dois melões enormes e fartos de leite. O guri mamou e dormiu a tarde toda. Conclusão: ela virou mãe de leite dele por um longo período e eu, fiquei só na vontade e muito grata à ela. Quando o Marvin nasceu eu disse: vou amamentar! Não quero saber de ninguém dando palpite e pronto. No início eu tinha muito leite, mas depois de dois meses, estupidamente sem saber, comecei a tomar anticoncepcional e claro, o leite foi acabando. Conclusão: não pude amamentá-lo mais e ele passou pra mamadeira. Agora era a vez da Camile. Meu sonho de amamentar era enorme, o que me fez lutar e não dar ouvidos a todos os palpites de mãe, sogra, amigas e insistir na amamentação dela. Agora eu já sabia que não poderia tomar um anticoncepcional normal pois ele secaria meu leite, sabia que eu deveria insistir sem dar mamadeira e principalmente ter muita paciência e acreditar que eu conseguiria. E consegui. Finalmente depois de muito insistir, consegui realizar meu sonho de amamentar um de meus filhos. É inexplicável a sensação maravilhosa que a mulher tem ao segurar aquela coisinha pequenina no colo e dar o peito à ela. Pra mim, até hoje, foi a melhor sensação de prazer que tive. Sensação de amor, cumplicidade que só mãe e filho conhecem e desfrutam. Saber que se pode alimentar o próprio filho simplesmente dando a ele o peito e ao mesmo tempo o vacinando naturalmente contra muitas doenças. O recomendado pela maioria dos médicos, é de que se amamente por no mínimo seis meses. Alguns médicos recomendam que se amamente o maior tempo possível, passando até os dois anos de idade. Com a Camile foi exatamente assim. Mamou até dois anos e dois meses. Minha insistência deu certo e confesso, fui a mãe mais feliz do mundo. Quando voltei ao trabalho depois de minha licença maternidade, meus seios inchavam e quase estouravam de tanto leite, mas como eu trabalhava dentro de um hospital, eu ia ao banco de leite e recolhia o leite pra depois levar pra casa.
Quando eu chegava em casa e ela me via, ela já saia dizendo: mamá, mamá. Ela só enxergava na frente dela, dois enormes peitões cheios de leite e mais nada. Mal dava tempo de eu ir ao banheiro pra limpar o peito e oferecer à ela. Quando eu resolvi deixar de amamentar, confesso que foi uma decisão difícil pra mim, mas eu tinha que fazer pois já quase não sobrava tempo pra mais nada que não fosse dar o peito à Camile. Apesar do prazer e da enorme sensação de bem estar que aquilo me trazia, optei por parar, pois o tempo da amamentação já tinha sido mais do que suficiente pra nós duas.
Pra mim, de poder realizar meu grande sonho e pra ela, por trazer todo o benefício que o leite materno dá a uma criança.
Foi maravilhoso enquanto durou!
As fotos não estão boas, pois não tive como escanear, então, tirei foto das fotos mas mostram as fases desde o primeiro dia no hospital até os dois anos de idade.


































sexta-feira, agosto 03, 2007

Super dica pro findi!


Tá. Segunda tem assunto sério.
Bom findi!