"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É tempo de travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa







Não sou novela..... mas pode me acompanhar.

quinta-feira, junho 16, 2011

Grazi: por Lu Dutra




Querida amiga Grazi.
Hoje estás de aniversário. E começo por ti este tipo de post em homenagem às pessoas de quem gosto, dos amigos.
Vamos lá:

Conheci a Grazi (para os amigos) e Ziana (para a família) em 2005, quando comecei a trabalhar na EA. Ela já era velha conhecida da UFRGS, afinal estava acabando de se formar em Relações Públicas.
Lembro ainda que alguém me disse que viria uma moça fazer entrevista para trabalhar na comunicação e se chamava Graziana.
Sim, um nome diferente, e que muitas vezes é confundido, com Graziela, Graziele, mas não se enganem, é Graziana.
Este nome que foi dado pelo pai dela, em homenagem a um jogador de futebol (parece que da Itália, não recordo, mas quem quiser pode jogar no google e a resposta vai aparecer).
Quando começamos a trabalhar juntas, não no mesmo setor, mas no mesmo espaço físico, quase não nos falávamos (eu inclusive, achava ela meio antipática) mas em seguida fizemos amizade pois como disse antes, ela já era "da casa" e tinha muitas amizades, o que facilitou na nossa proximidade e consequente amizade.
Começamos a sair pra almoçar juntas, e batíamos longos papos no pátio da EA, embaixo das árvores.
A Grazi é pra mim, uma das grandes conquistas em amizades na minha vida. Ela é uma pessoa doce, tranquila, de ótimo caráter, estudiosa e muito, muito profissional.
Sempre admirei o profissionalismo desta guria, o que com certeza se deve muito à educação que ela recebeu dos pais, os quais, tive o prazer de conhecê-los no casamento dela.
Lembro que sempre dizia a ela: “Grazi, quando eu crescer quero ser que nem tu, ou eu quero que minha filha seja parecida contigo.”
Esta guria estudou, passou no vestibular da UFRGS, se formou com "glamour" (sim, o glamour está em estudar, colar fórmulas nas paredes, estudar, estudar e... estudar até passar num dos vestibulares mais concorridos do RS, o da UFRGS).
Neste tempo em que convivemos juntas no trabalho, vi a Grazi muitas vezes organizando muitos programas e eventos tanto de trabalho (que ela faz como ninguém) como da familia também.
Ela organizou uma festa de aniversário surpresa para a mãe dela, sem que ela desconfiasse, isso que a mãe dela trabalha em casa, portanto, a Grazi teve que rebolar pra tudo sair perfeito, e claro que saiu.
Quem a conhece, gosta dela de cara, porque ela é uma guria muito querida, profissional ao extremo, chegando muitas vezes a fazer o que não lhe compete, mas que ela, como profissional de caráter, não pode deixar pra trás e dizer não.
Ha, estes é um dos defeitos da minha querida amiga: não sabe dizer não. Até me vem a imagem dela respondendo quando pedem algo a mais pra ela: "pois é"... um pois é compriiiiido, quase um sim. E claro, ela diz sim. Mesmo que isto a prejudique, que a faça sofrer, que a faça ficar estressada e que muitas vezes a faça chorar...... o que não precisa muito, pois ela mal sorri e já cai uma lágrima do olho. Sim, ela é daquelas que ri e chora, mas é tão intenso que quem não a conhece acha meio estranho.
Mas ela é normal viu? Uma normal que não gosta de arroz. Pode? Quem não gosta de arroz? A Graziana é claro. Uma vez ela dormiu lá em casa e tivemos que incluir outras opções no cardápio porque dona Graziana não come arroz. Mas deu tudo certo, e tinha arroz (eu gosto de arroz, e muiiiito).
Ela diz que desde pequena não consegue comer arroz e que a mãe dela muitas vezes tentava empurrar guela abaixo – aquelas coisas de mãe, que insistem em empurrar comida nos filhos, pois acham que eles vão ficar doentes se não comerem – eu também fui assim um dia – e ela ficava com os grãozinhos de arroz na boca enrolando de um lado pro outro (eu quase visualizo isto) e não conseguia engolir.
Eu fico imaginando a minha amiga fazendo isso e não podendo dizer: "Mãe, não quero." Não esqueçam, é difícil pra ela dizer não. Tadinha da minha amiga..... hehehehehe
Mas pra compensar os nãos que ela não sabe dizer, ela corre atrás de tudo aquilo que ela quer, ha, e isto ela faz muito bem.
Conheceu o amor da vida dela assim, pela internet. Muitos não acreditavam neste amor, neste namoro, pois o guri (agora já é guri) é lá do Rio. Morava com a mãe, meio parecido com ela. Aquele tipo de filho que está sempre ajudando a familia. Mas ela bateu pé e disse: EU QUERO! É MEU. Foram idas e vindas dela e dele POA/RJ/POA até que na última ela disse: vou trazer ele pra cá. E trouxe. Mas não foi assim, só no papo, ela já tinha tudo planejado e organizado (ai que meda!!!!!) pois até a casa ela já tinha comprado pros dois. E acreditem, ela estava desempregada, fazendo uns bicos de "freelancer" com um amigo, fazendo blogs e páginas na internet com alguns clientes, ou seja, ela foi lá no banco e conseguiu financiar a casa e adivinhem? Conseguiu trazer o Joelson aqui pros pampas, e claro, casou com ele. Agora ele já é “cariucho” (mistura de carioca com gaúcho), até já está acostumado com o frio (quem não gosta de sentir frio e se aquecer em baixo das cobertas.... a dois?) Esperta esta guria, não dá ponto sem nó. Mas, há guria de fibra esta.
Viu? Como eu disse, quando eu crescer, quero ser que nem ela (tudo bem, tenho idade pra ser mãe dela, mas isto é só um detalhe).
Realmente me orgulho de ter uma amiga assim. É companheira, sabe sempre acolher os amigos e dar uma força quando precisam.
Hoje ela está de aniver. Está fazendo 30 aninhos (bem vinda à turma das Balzaquianas..... hehehehehe), mas sempre teve muita maturidade e responsabilidade aquém da idade.
Mas enfim, esta é minha amiga querida Graziana....... Grazi pros amigos, e que devem ser muitos, com certeza.

Parabéns minha querida! Felicidades, paz, amor, saúde e $$$$ hoje e sempre!

sexta-feira, junho 10, 2011

Nathália!



Pois é! pra quem me conhece bem, sabe o quanto foi dificil pra eu assumir a posição de avó. Que o meu filho ia ser pai, tudo bem. Mas, eu.... avó? Sim, avó. Se teu filho tem um filho, consequentemente, tu és avó. Querendo ou não.
O problema na aceitação, não era a criança que viria, mas minha atual posição de mãe, sendo transformada em avó.
Admiro estas mulheres maravilhosas que se assumem avós.
Mas hoje estou aqui pra falar, que, agora já digo em alto e em bom tom (nem tanto!): sou avó sim.
E sou avó de uma criança linda, maravilhosa e que irá completar 3 anos, domingo, dia 12, dia dos namorados. Sempre digo que ela é o presente dos pais para o dia dos namorados.
Ela é um presente pra nós, um "pacotinho" amado, chamada NATHÁLIA.
Lembro bem no dia em que ela nasceu e estava eu e meu filho no hospital esperando a hora em que a enferemeira nos chamaria pra dizer que finalmente ela tinha nascido.
Quando fui chamada para vê-la (depois do pai, é claro) a enfermeira me olhou e me disse: "nossa, ela é a tua cara". Como assim, minha cara? Logo achei uma explicação pra isso. Meu filho, pai da Nath, é muito parecido comigo, então, claro, ela era parecida com o pai. Tudo bem, aceitei.
Hoje não sabemos ficar por muito tempo longe desta sapeca, que já fala tudo, canta, dança, brinca, chora, xinga e, principalmente, nos traz muita alegria.
Adoro quando ela me chama de "vovó".... é uma amor, coisa mais lindinha do mundo.
Domingo, completará tres aninhos de pura "belezura".
Desejo que ela tenha uma vida saudável,cheia de amor, paz, alegria, caráter e que traga sempre felicidade pra toda nossa familia.
Lindinha da vó: Parebéns e muitas, muitas, muitas felicidades pra vocês.
Te amamos muito.

terça-feira, junho 07, 2011

Piolhos: Quem são eles? De onde vem?




De onde são eles? de onde vem?
Bem, esta é uma pergunta que não quer calar.
Do que estou falando?
Ora bolas, dos piolhos é claro.
Resolvi falar aqui dos piolhos porque estes bichinhos tão pequenos e que muitas vezes parecem fáceis de eliminar, são na verdade, uma praga da humanidade.
Já passei muita dificuldade com esta bicharada.
Lembro que a primeira vez que conheci o "maledeto", eu tinha uns 14 anos. Sim, já era bem grandinha e na época, fiquei com muita vergonha de tê-los em minha cabeça o que fez que eu não comentasse com ninguém, pois eu estava passando férias na casa do meu irmão, e era óbvio que eu não diria que estava com piolhos.
Sempre fui tímida, com piolho então, fiquei um casulo.
Esperei voltar pra casa pra poder dar jeito de eliminar a bicharada, claro que se passaram alguns dias e quando eu finalmente voltei pra casa, minha cabeça era um "piolheiro" só.
Mas enfim, no mesmo dia em que voltei, comecei a exterminação. Lembro que pedi pra minha irmã, "catar" as lêndeas, pois só assim eu conseguiria me ver livre dos piolhos.
Pra vocês terem uma idéia, ela ficou com dor nos dedos, pois não conseguia nunca chegar ao fim da limpeza e retirar todas as lêndeas.
Coitadinha....
O interessante é que ela nunca pegou (se é este o termo certo) piolho de mim. Sei lá, dizem que é por causa do sangue.... fulano pega, mas tem fulanos que nunca pegam piolho por causa do sangue....(????).
Eu sempre fui a fulana que pegava.
Bem, passada esta época medonha, casei, tive filhos e com eles, em datas escolares, os piolhos vieram junto.
Pra quem é mãe, tem filhos em idade escolar, sabe bem o que estou falando.
Geralmente quando as crianças vão para a creche, já começam a ter gripe mais vezes, dor de ouvido, dor de barriga, e claro, piolhos.
Dos meus dois filhos, o único que teve a cabeça infestada por estes bichinhos, foi o do meio, o mais velho nunca pegou piolho (é a tal da coisa do sangue.... dizem, sei lá). Mas a vantagem dele em ser guri, é que eu podia passar a máquina de cortar cabelo, quase à zero e mandar os lindos caixinhos embora e junto com os cabelos, os piolhos.
Mas e quando se tem uma filha mulher? Não dá pra cortar a zero, no máximo, tirar um pouco do comprimento do cabelo pra facilitar a entrada e saída do pente fino.
Bem, eu tenho, e ela também "pegou" piolho na creche.
Recordo que a primeira vez que resolvi passar o pente fino, pois tinha recebido bilhete da creche "para as mamães cuidarem da cabecinha dos seus filhos", eles já estavam lá.
E durante muito tempo por lá permaneceram. Sim, eu olhava, "catava" as lêndeas todos os dias, passava pente fino, colocava "remédio" (não é remédio, mas veneno, pois não estava tentando curar os piolhos....hehehehe) toda santa semana. E eles? nem “tchum" pra mim (e nem “tcham”).
Gente, tô pra ver bichinhos mais resistentes que estes. Eu sempre fazia tudo, e um pouco mais pra tentar eliminar a piolhada, mas eles são uma batalha dura, quase invencíveis.
Fiz de tudo que me ensinavam, além dos tradicionais tratamentos indicados por médicos, inclusive ela tomou um remédio chamado Revectina. Por um tempo, os piolhos desapareceram, mas depois de recuperados, voltaram a todo vapor.
Claro que tudo ajudava, mas nada conseguia eliminar os tristes (não, eu é que era triste, eles eram bem faceirinhos).
Coloquei vinagre morno misturado com água pra tirar as lêndeas, colocava veneno no shampoo, colocava perfume no pescoço, pois diziam que afastava, que piolho não gosta de cheiro de perfume (quem fez esta pesquisa com eles? onde está registrado?). Mas enfim, parecia que cada vez mais eles ficavam mais e mais resistentes. Até que um belo dia, eles resolvem acabar, ir embora, procurar outra cabeça alheia pra "charfundar".
Acho que esta fase dos piolhos com minha filha durou alguns meses (talvez anos), perdi a conta de quantas tantas vezes eu limpava a cabecinha dela, tirava as lêndeas, achava que estava tudo limpinho e quando eu passava o pente fino novamente, lá estavam eles, parecia que sorriam pra mim.
Agora, depois de alguns anos, minha filha está quase uma mocinha, e graças a Deus (sim, temos que agradecer a Deus por isso) livre dos piolhos.... chegou minha linda e amada neta, com três anos de idade, e adivinha? com piolhinhos em sua linda cabecinha e em seus lindos cabelinhos de princesa.
E novamente, a luta recomeça: limpa, passa veneno, cata, dá banho, põe veneno no shampoo, passa vinagre com água morna, passa perfume no pescoço (ufa!) e acha que está limpo.
Ledo engano! Quando passamos o pente fino de novo: "surprise"! (ainda é surpresa?) lá estão eles novamente, os piolhos.
Ás vezes, parece que eles "brotam" do couro cabeludo mesmo a gente fazendo toda esta "ginástica limpativa". Será?
Gentem!!!!! Acho que encontrei a resposta do porque eles nunca terminam:
Definitivamente: eles brotam mesmo.
Então ta. Tem que esperar a época brotar, florecer e aí sim, eles morrem, vão embora, apodrecem.... sei lá.
Mamães, papais, vovós, titias.... tenham paciência. Muita paciência.
Este é o remédio.

AQUI um site onde fala tudo sobre estes nojentos!

segunda-feira, junho 06, 2011

Quero ser URSA!

Nesta encarnação sou uma mulher...

Na próxima quero voltar como ursa, vejam os motivos abaixo:

- Uma ursa hiberna por seis meses, só dorme.
(Acho que eu ia gostar disso).

- Antes de hibernar ela pode comer até quase explodir.
(Acho que eu ia gostar disso também).

- Uma ursa dá à luz a filhotes do tamanho de um pêssego enquanto ela está dormindo, e quando ela acorda já estão crescidinhos e fofinhos.
(Com certeza eu ia gostar muito disso).


- A mamãe ursa não brinca em serviço. Dá pancada em qualquer um que se meta com seus filhotes. E se seus filhotes saírem da linha ela dá bordoada neles também.
(É, definitivamente eu ia gostar muito disso).


- E mais... o parceiro espera que ela amanheça rosnando. Ele espera que suas pernas sejam peludas e que ela seja gorda.
(É, tá decidido!!!).


Eu quero voltar como ursa mesmo!!!


Repetindo o post, pois ando muito sem tempo pra escrever..... mas ainda quero ser ursa...hehehehe!