Um dia após o dia das mães, que é um dia onde sempre almoçamos com d. Lady, minha mãe, fico analisando a nossa situação atual.
Geralmente ela tem ido alguns finais de semana lá pra casa e claro, neste em especial no dia das mães, ela foi pra lá na sexta-feira.
Não teve a companhia de todos os filhos, muito pelo contrário, na hora do almoço, teve somente a minha companhia e de dois netos, a minha sobrinha Jéssica e do meu filho Marvin.
Alguns não puderam estar junto com ela porque a vida com seus compromissos os separou, mas os outros, não estiveram presentes por que não quiseram mesmo.
Almoçamos nós quatro uma costelinha de porco (que ela adora!) e frango assado. De acompanhamento tivemos arroz. E só. Não tive tempo de fazer salada e esta carne, comprei pronta, mas minha irmã se encarregou de deixar muita sobremesa pronta como pudim e mousse de morango. É, eu realmente sou muito prática em relação a cozinhar: se dá pra comprar pronto, vou lá e compro, senão, encaro as penelas.
Mais tarde fomos para o aniversário de um aninho do Gabriel, filho de minha sobrinha Patricia.
Foi um dia das mães meio atípico. Aquele famoso almoço que fazíamos há anos, juntando quase todos os filhos e netos, quase não acontece mais.
É uma pena, pois apesar de serem sete filhos, a única estar com ela, foi eu. Minha irmã chegou mais tarde, pois ela é avó do Gabriel e teve que dar um hellp na festa. A filha que com certeza estaria com ela, mora em Brasília e claro, não pôde vir.
Não falo isto pra ter a aprovação e nem reprovação de ninguém, faço somente um comparativo dos dias atuais e dos anos anteriores onde a maioria da família estava reunida e hoje em dia isto ocorre somente quando há aniversários, e olhe lá.
Eu também já tive minha parcela de abandono, de não estar presente em algumas ocasiões e também lembro que em algumas vezes eu passei o dia das mães longe dela.
É uma pena, pois ela sempre gostou de reunir a família, de fazer aquela comilança pra esperar todo mundo, e hoje, só resta a ela, que alguém a leve a algum lugar para estar junto com os outros.
Mas nem tudo é ruim. Eu e minha irmã Elaine, ficamos sempre muito satisfeitas quando ela vai lá pra casa, pois recebe todo o tratamento que uma mãe deve receber sempre, todos os dias.
Ganha café na cama, comidinha na bandeja, massagem, carinho, atenção e presença de alguns netos que no dia a dia estão distantes.
Eu disse à minha irmã na cozinha, enquanto minha mãe estava no quarto: “A Lady, parece uma dondoca, só sabe pedir né?” e rimos as duas de satisfação, pois isto que oferecemos a ela, ainda é muito pouco em relação a tudo que ela nos deu e dá durante uma vida inteira.
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4 comentários:
E aí, Lu! Li a postagem. Show de bola. Amanhã vou trazer pão, OK? Tchau
E aí, Lu! Li a postagem. Show de bola. Amanhã vou trazer pão, OK? Tchau
Lu, que lindas palavras. Tu sabe que sempre consegue me levar às lágrimas. É muito bonito ver o carinho que vocês tem pela D. Lady :P Bjinho
Lu, nem sempre as coisas são como a gente gostaria que fossem. Eu tenho só três filhos e é muito difícil reuní-los, mesmo nestas ocasiões. Mas tenho certeza que não é por falta de vontade deles e sim pelos atropelos da vida. isto já acontecia com minha mãe e ela entendia.
Mas que dá um vazio, uma falta daquele que não pode vir, ah!, isso dá. O que fazer...
Bjim.
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