segunda-feira, janeiro 17, 2011
Amor Maduro
Soneto do Amor Maduro
Tu não terás do meu amor senão a calma
Sem os arroubos e os rompantes juvenis.
E não esperes que eu invada tua alma
Pois meu querer se faz de formas mais sutis
Tu não verás no meu amor açodo e pressa
Antes o lento desbrotar de uma paixão
Que não explode no vazio de uma promessa
Mas pouco a pouco há de inundar teu coração.
Não há de ser o meu amor chama inconstante
Ou labareda que se ergue desvairada
E que em cinzas se transforma num instante.
Mas será sempre enquanto vida me for dada
A flama firme que jamais se faz distante
E espanta o frio da solidão indesejada
Luiz Robin Ohlson
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Um comentário:
Linda poesia!
Parabéns pelo aniversário, cosquirídia.
O bolo lá no blog será dia 31.
Bjim.
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