terça-feira, junho 07, 2011
Piolhos: Quem são eles? De onde vem?
De onde são eles? de onde vem?
Bem, esta é uma pergunta que não quer calar.
Do que estou falando?
Ora bolas, dos piolhos é claro.
Resolvi falar aqui dos piolhos porque estes bichinhos tão pequenos e que muitas vezes parecem fáceis de eliminar, são na verdade, uma praga da humanidade.
Já passei muita dificuldade com esta bicharada.
Lembro que a primeira vez que conheci o "maledeto", eu tinha uns 14 anos. Sim, já era bem grandinha e na época, fiquei com muita vergonha de tê-los em minha cabeça o que fez que eu não comentasse com ninguém, pois eu estava passando férias na casa do meu irmão, e era óbvio que eu não diria que estava com piolhos.
Sempre fui tímida, com piolho então, fiquei um casulo.
Esperei voltar pra casa pra poder dar jeito de eliminar a bicharada, claro que se passaram alguns dias e quando eu finalmente voltei pra casa, minha cabeça era um "piolheiro" só.
Mas enfim, no mesmo dia em que voltei, comecei a exterminação. Lembro que pedi pra minha irmã, "catar" as lêndeas, pois só assim eu conseguiria me ver livre dos piolhos.
Pra vocês terem uma idéia, ela ficou com dor nos dedos, pois não conseguia nunca chegar ao fim da limpeza e retirar todas as lêndeas.
Coitadinha....
O interessante é que ela nunca pegou (se é este o termo certo) piolho de mim. Sei lá, dizem que é por causa do sangue.... fulano pega, mas tem fulanos que nunca pegam piolho por causa do sangue....(????).
Eu sempre fui a fulana que pegava.
Bem, passada esta época medonha, casei, tive filhos e com eles, em datas escolares, os piolhos vieram junto.
Pra quem é mãe, tem filhos em idade escolar, sabe bem o que estou falando.
Geralmente quando as crianças vão para a creche, já começam a ter gripe mais vezes, dor de ouvido, dor de barriga, e claro, piolhos.
Dos meus dois filhos, o único que teve a cabeça infestada por estes bichinhos, foi o do meio, o mais velho nunca pegou piolho (é a tal da coisa do sangue.... dizem, sei lá). Mas a vantagem dele em ser guri, é que eu podia passar a máquina de cortar cabelo, quase à zero e mandar os lindos caixinhos embora e junto com os cabelos, os piolhos.
Mas e quando se tem uma filha mulher? Não dá pra cortar a zero, no máximo, tirar um pouco do comprimento do cabelo pra facilitar a entrada e saída do pente fino.
Bem, eu tenho, e ela também "pegou" piolho na creche.
Recordo que a primeira vez que resolvi passar o pente fino, pois tinha recebido bilhete da creche "para as mamães cuidarem da cabecinha dos seus filhos", eles já estavam lá.
E durante muito tempo por lá permaneceram. Sim, eu olhava, "catava" as lêndeas todos os dias, passava pente fino, colocava "remédio" (não é remédio, mas veneno, pois não estava tentando curar os piolhos....hehehehe) toda santa semana. E eles? nem “tchum" pra mim (e nem “tcham”).
Gente, tô pra ver bichinhos mais resistentes que estes. Eu sempre fazia tudo, e um pouco mais pra tentar eliminar a piolhada, mas eles são uma batalha dura, quase invencíveis.
Fiz de tudo que me ensinavam, além dos tradicionais tratamentos indicados por médicos, inclusive ela tomou um remédio chamado Revectina. Por um tempo, os piolhos desapareceram, mas depois de recuperados, voltaram a todo vapor.
Claro que tudo ajudava, mas nada conseguia eliminar os tristes (não, eu é que era triste, eles eram bem faceirinhos).
Coloquei vinagre morno misturado com água pra tirar as lêndeas, colocava veneno no shampoo, colocava perfume no pescoço, pois diziam que afastava, que piolho não gosta de cheiro de perfume (quem fez esta pesquisa com eles? onde está registrado?). Mas enfim, parecia que cada vez mais eles ficavam mais e mais resistentes. Até que um belo dia, eles resolvem acabar, ir embora, procurar outra cabeça alheia pra "charfundar".
Acho que esta fase dos piolhos com minha filha durou alguns meses (talvez anos), perdi a conta de quantas tantas vezes eu limpava a cabecinha dela, tirava as lêndeas, achava que estava tudo limpinho e quando eu passava o pente fino novamente, lá estavam eles, parecia que sorriam pra mim.
Agora, depois de alguns anos, minha filha está quase uma mocinha, e graças a Deus (sim, temos que agradecer a Deus por isso) livre dos piolhos.... chegou minha linda e amada neta, com três anos de idade, e adivinha? com piolhinhos em sua linda cabecinha e em seus lindos cabelinhos de princesa.
E novamente, a luta recomeça: limpa, passa veneno, cata, dá banho, põe veneno no shampoo, passa vinagre com água morna, passa perfume no pescoço (ufa!) e acha que está limpo.
Ledo engano! Quando passamos o pente fino de novo: "surprise"! (ainda é surpresa?) lá estão eles novamente, os piolhos.
Ás vezes, parece que eles "brotam" do couro cabeludo mesmo a gente fazendo toda esta "ginástica limpativa". Será?
Gentem!!!!! Acho que encontrei a resposta do porque eles nunca terminam:
Definitivamente: eles brotam mesmo.
Então ta. Tem que esperar a época brotar, florecer e aí sim, eles morrem, vão embora, apodrecem.... sei lá.
Mamães, papais, vovós, titias.... tenham paciência. Muita paciência.
Este é o remédio.
AQUI um site onde fala tudo sobre estes nojentos!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Que praga mesmo..não sei porquê existem..ai que até tá me coçando a cabeça :P
Quando eu tinha 6 anos, minha mãe pegou uma menina pra criar (naquela época era comum). O cabelo pixaim era minado e eu, claro, não me salvei. Como quando adoecíamos, tínhamos que ficar na cama e ganhávamos bolachinha e guaraná, eu, com piolho, achava que estava doente e queria todas as mordomias, hehehe.
Ah, a "menina" ficou com minha mãe até casar. Ganhou tudo o que nós ganhamos e mais, ganhou até casa.
Bom, para aumentar a conversa, o meu segundo filho também teve muito piolho. Acho que era só falar e eles apareciam, só na cabeça dele, do outro não. Mandava direto pra vó que morava perto, ela colocava vinagre e "catava" até limpar, hehehe.
Até a próxima carta.
Bjim. Te cuida dos piolhos.
"não é remédio, mas veneno, pois não estava tentando curar os piolhos...."
-realmente é, muitas pessoas têm reações alérgicas ao remedios. É por isso que eu recomendo LouseBuster.
http://lousebuster.pt/
Postar um comentário