Fiquei meio apavorada com esta matéria que saiu no Fantástico, domingo passado, sobre Ataque de Fúria. O psiquiatra diz que quem o tem deveria procurar ajuda médica, fazer psicoterapia. Ai meu Deus!!!! Me segurem!!!! Mas pensando bem, quem um dia não teve seu ataque, seja de fúria de raiva, de ódio? Eu já tive alguns ao longo dos meus dourados anos de vida. Posso dizer que eles estiveram nesta linha do ódio ao ataque em si. Lembro bem deles e também me arrendo de alguns (ta bom... nem tanto!!!). Como dizia um ex-chefe meu: “É, a Luisa é faca na bota”. Outro dia fui no almoço mensal que tenho sempre com minhas amigas do meu antigo trabalho. Lá pelo meio da conversa, falando em guardar rancor, coisa e tal eu disse que isso só faz mal, guardar um sentimento que vai te corroendo e que fulana não deveria fazer assim, pois ela não consegue nem rever velhos amigos por causa disso. Então ela me responde: “Miga, mas tu é diferente, tu é “raivosa”, tu põe pra fora, não guarda, consequentemente consegue lidar melhor com a situação”. Incrível como é a análise que as pessoas fazem de ti.... morri de rir, porque na verdade eu sou assim mesmo, não sei guardar nada que me faça mal. Coloco pra fora, seja falando com a pessoa ou escrevendo pra ela. Fiz isto durante muito tempo, quando eu era criança, com minha mãe. Até pouco tempo ela ainda tinha as minhas cartinhas com minhas reclamações. Não sei porque eu fazia isto por escrito, mas acho que eu tinha medo e muito respeito por ela, então, encontrei uma forma de dizer pra ela tudo aquilo que me incomodava. Ela me chamava de mal-criada, desaforada. Sempre fui bem comportada também, educada, um pouco tímida, gostava de estudar, daí compensava. Será que Freud explica? Talvez, mas não quero ter um teti-a-teti com ele ainda. Com certeza durante muito tempo já fui mais “raivosa”, agora to mais tranqüila, mais madura, consigo contar até dez, talvez vinte ou às vezes não passo dos cinco, mas conto. Isso me dá uma certa tranqüilidade, acredito que os ataques vão diminuindo com o tempo, com a maturidade, assim não preciso de um psiquiatra (????). Até já pensei em fazer análise, um dia, talvez, quem sabe.
Enquanto isso, vou contando....... e cantando!
Há.... eu não mordo tá? Até que sou bem legalzinha...hehehehe.
E aí? Tu és normal?
6 comentários:
tomar dois copos de suco natural d e maracujá ao acordar e tres copos d echá de camomila ao anoitecer
Obs.: copos de 350 ml . rs
Agora é sérioa, às vezes vamos ao extremo mesmo, mas, é preciso vigiar, nem sempre a outra pessoa merece nossa raiva. Se fosse você, gostaria que alguem estourasse contigo? rs
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eu mordo quando é preciso.
e tenho ataques de fúria.
sou como o pato donald: grito, chto, quebro, bato e depois me acalmo.
fico um doce de pessoa.
é como vc diz: se tiver que guardar, sei que vai estourar pior depois.
então, que seja na hora mesmo.
tem quem sem assuste.
e tem quem sabe que é mais uma faceta da minha personalidade, nada além disso.
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A maturidade ameniza nossos ataques de cólera, com certeza. Aprendemos a ser mais pacientes e tolerantes.
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Eu sou muito "zen", quase sempre, e quando a raiva quer estourar respiro fundo, conto até 10. Funciona.
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Abraço sertanejo.
;-D
Lu,
preferia ter os ataques, guardar pra si não é bom, mas eu sou assim, vou guardando, mas não cultivo também ...
claro que já tive meus ataques, mas estes não acontecem sempre, muito lá de vez em quando!
bom comeco
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