Em um dia destes, depois da chuva, passeava pelo nosso jardim em frente de casa, um pardal e seu filhote. Provavelmente mãe e filhote. Mas para nossa surpresa ele não conseguiu levantar vôo com a mãe e ela o abandou. Deixou ele ali, sózinho. Ele tentou, correu, bateu asinhas, mas ficou ali no jardim andando de um lado pro outro, perdido.
Meu marido, então pegou ele e o levou pra dentro.
Enquanto preparávamos tudo para aquela noite, ele simplesmente se entregou a toda aquela gente que só queria saber de pegar, tocar e fazer carinho.
Ele mais parecia uma criança abandonada precisando de amor e afeto, tanto que em nenhum momento tentou levantar vôo e fugir. Ficou entregue. Deve ter pensado: "Já que não tem remédio, remediado estou. Vou ficar e curtir". Não preciso dizer que minha filha (que adora animais e diz que vai ser veterinária) amou aquele passarinho tão dócil e mimoso. Parecia até que ele estava acostumado a toda aquela "pegação". Meu marido preparou um ninho dentro de uma gaiola pra que ele pudesse ficar protegido e para mais tarde soltá-lo. Achávamos que sua estada lá em casa duraria alguns dias, mas infelizmente, não chegou a durar um dia inteiro. No outro dia, acredito, que ao ver a luz do dia, ele criou coragem e alçou vôo para a vida. Ficamos tristes com sua partida, mas espero que ele tenha conseguido sobreviver.
Foi bom enquanto durou.
Adeus pardalzinho!
Adeus pardalzinho!
3 comentários:
que amor esta foto da Mile :)
mas sou da opinião que passarinho nasceu pra ser livre e voar por aí ;)
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quando eu morava em uma casa, volta e meia um bichinho caia do ninho - ou era jogado, quando a mãe acha que ele não tem capacidade pra sobreviver.
e era a mesma correria: arruma ninho, conta-gotas pra dar comida na boca, insetinho pra encher a barriga.
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ai que coisinhaS mais lindaS...esse pequerrucho e essa gatinha segurando ele...hehehe...bjus...ah, e parabéns por terem bom coração...enquanto, há pessoas que maltratam os passarinhos...argh...
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